7.4.11

Deixe que pensem, que falem...

Fazer um logotipo, uma marquinha, uma identidade visual é uma coisa. Fazer uma identidade visual de repercussão – que será visto e discutido e replicado em massa – é outra bem mais complicada. Redirecionar visualmente uma marca reconhecida no mercado é das piores coisas... se tiver tradição então...

Mas o pior mesmo são as chatas discussões em torno de uma nova identidade visual. Seeeeempre que há um lançamento são dias, semanas... lendo críticas. Não leio mais. Acho irresponsável esse burburinho em torno do gosto ou não gosto.

Creio que projetos desse porte só podem ser avaliados através do processo. É preciso saber quais eram os objetivos, conhecer o universo no qual está inserido, o público a que se dirige e respeitar as decisões tomadas. Por isso, o que critico enfaticamente são as exposições de design que apenas exibem os produtos, sem falar das variáveis do projeto – mas essa é uma outra questão.

Enfim, a última ladainha que vi, foi sobre o lançamento da nova identidade visual de O Boticário. Quando um amigo me mostrou, a única observação que fiz foi sobre a ruptura com o antigo logotipo, mas sinceramente, quem deve decidir se haverá ou não uma continuidade são as pessoas envolvidas no projeto. Portanto, respeito a decisão deles e acredito que tiveram seus motivos.

No papel de público-alvo da marca, digo que gostei da mudança e aprovo a ruptura.












A nova identidade visual tem até uma tipografia exclusiva.







Optaram por uma extensa paleta de cores vibrantes e combinações pouco usuais.




E aí algumas aplicações...




A FutureBrand, responsável pelo trabalho, defende-se em um vídeo publicitário e pouco instrutivo em termos de projeto.




Pesquei as imagens e o vídeo no Ideia Fixa, onde você encontra mais informações sobre a discussão toda.

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