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31.3.11
Frases essenciais #10
Postado por
Cintia de Sá
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29.3.11
Grafik Tasarim
Há duas semanas mostrei uma capa da revista turca Grafik Tasarim com uma escultura tipográfica sensacional (veja aqui). Mas existem outras edições que valem uma espiada na capa. O título da revista significa "design gráfico" em turco, um idioma complicado devido às diversas disputas e dominações de culturas diferentes na região. Até 1928 o idioma era escrito em caracteres árabes e continha muitas palavras emprestadas do árabe e do persa. Mas com a formação da democracia turca, após a primeira guerra mundial, o novo Estado optou por um purismo linguístico e a maioria das palavras estrangeiras foram substutuídas por palavras turcas. Ao mesmo tempo, abandonaram a escrita árabe e criaram um alfabeto baseado no alfabeto latino, com sete caracteres modificados e três letras extraídas: Q, W e X não existem na escrita turca moderna. Os caracteres acrescentados são:
Ç (ç), Ğ (ğ), İ (i), I (1), Ö (ö), Ş (ş), Ü (ü)
Agora que entendemos um pouco mais do alfabeto turco, vamos às capas!
As capas possuem duas fases bem marcadas, inclusive pela mudança do logotipo. A primeira é mais gráfica e a segunda mais conceitual. Nos dois momentos, as capas são muito bem resolvidas. Limpas, apesar de carregar muitas chamadas. Sempre atraindo o leitor pela imagem. Coerente com o público-alvo.
Conheça o site da revista aqui >>
Ç (ç), Ğ (ğ), İ (i), I (1), Ö (ö), Ş (ş), Ü (ü)
Agora que entendemos um pouco mais do alfabeto turco, vamos às capas!
As capas possuem duas fases bem marcadas, inclusive pela mudança do logotipo. A primeira é mais gráfica e a segunda mais conceitual. Nos dois momentos, as capas são muito bem resolvidas. Limpas, apesar de carregar muitas chamadas. Sempre atraindo o leitor pela imagem. Coerente com o público-alvo.
Conheça o site da revista aqui >>
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Cintia de Sá
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24.3.11
Plácidas tragédias nas capas de revistas
Tenho dificuldade de gostar das capas que falam de tragégias de forma plácida, a não ser que seja uma placidez ilusória. Coisa que a premiada capa da Época sobre o voo 447 não me passa, ao contrário, me parece silenciosa demais.
Ela ganhou prêmios e o diretor de arte Marcos Marques, responsável pelas capas da Época, já declarou que esta é a favorita dele. Mas não consigo gostar e acho que sou a única... esse mar abundante me causa a sensação de paz e tranquilidade que não coincidia com o momento, talvez eu tenha perdido alguma coisa na leitura que fiz da imagem. Pra mim é uma capa bonita e tem seu mérito por isso.
Mas outras capas subvertem a placidez que aparentam, quebram o silêncio da tranquilidade e nos roubam a segurança, assim como essas tragédias fazem. Percebemos nelas que a segurança é uma ilusão.
Esse é o caso da capa da New York Times Magazine sobre o furação Katrina.
E agora, sobre os acidentes nucleares no Japão... nem tudo são flores quando se mexe com radioatividade.
Ela ganhou prêmios e o diretor de arte Marcos Marques, responsável pelas capas da Época, já declarou que esta é a favorita dele. Mas não consigo gostar e acho que sou a única... esse mar abundante me causa a sensação de paz e tranquilidade que não coincidia com o momento, talvez eu tenha perdido alguma coisa na leitura que fiz da imagem. Pra mim é uma capa bonita e tem seu mérito por isso.
Mas outras capas subvertem a placidez que aparentam, quebram o silêncio da tranquilidade e nos roubam a segurança, assim como essas tragédias fazem. Percebemos nelas que a segurança é uma ilusão.
Esse é o caso da capa da New York Times Magazine sobre o furação Katrina.
E agora, sobre os acidentes nucleares no Japão... nem tudo são flores quando se mexe com radioatividade.
22.3.11
A tragédia japonesa nas capas de revistas
11 de março
O Japão sofre com um abalo sísmico de 8,8 graus na escala Richter.
14 de março
A revista Época deixa de publicar uma capa mais conceitual.
Faltava a ela um refinamento, que a urgência do trabalho não permitiu,
mas considero esta solução melhor que a publicada,
por sintezar graficamente o conteúdo da edição.
16 de março
Dois dias depois, a revista belga Knack publica uma capa que vai na mesma direção,
mas sofre por excesso e ainda não é uma solução refinada.
A capa rejeitada pela Época ainda seria melhor.
Outras devem ter buscado a mesma síntese.
18 de março
Começa a circular na internet a capa da edição dessa semana da Bloomberg Businessweek.
Um ponto final na busca por uma imagem gráfica que sintetizasse a tragédia japonesa.
Tragédia e drama em um gesto, bem no estilo japonês.
O Japão sofre com um abalo sísmico de 8,8 graus na escala Richter.
14 de março
A revista Época deixa de publicar uma capa mais conceitual.
mas considero esta solução melhor que a publicada,
por sintezar graficamente o conteúdo da edição.
16 de março
Dois dias depois, a revista belga Knack publica uma capa que vai na mesma direção,
mas sofre por excesso e ainda não é uma solução refinada.
A capa rejeitada pela Época ainda seria melhor.
Outras devem ter buscado a mesma síntese.
18 de março
Começa a circular na internet a capa da edição dessa semana da Bloomberg Businessweek.
Um ponto final na busca por uma imagem gráfica que sintetizasse a tragédia japonesa.
Tragédia e drama em um gesto, bem no estilo japonês.
A Bloomberg Businessweek é uma das minhas revistas favoritas em termos de capa. E acabo de descobrir o blog do diretor criativo, Richard Turley, onde ele fala da experiência dessa e de outras capas.
Para ver outras ilustrações com o tema, visite o blog Abduzeedo.
Para ver outras ilustrações com o tema, visite o blog Abduzeedo.
17.3.11
Frases essenciais #9
Postado por
Cintia de Sá
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14.3.11
A verdadeira anatomia tipográfica
Conheço essa capa da revista turca Grafik Tasarim e sempre achei ela sensacional com essa dissecação tipográfica.
Agora, através do blog da Pulsar design, vi que provavelmente a simpática letra faz parte de um projeto maior do designer austríaco Andreas Scheiger, a apartir de sua compreensão do tipógrafo Frederic W. Goudy. No entanto, não consegui confirmar o parentesco da capa acima e dos trabalhos abaixo.
O trabalho de Andreas começou bidimensional e só depois se aprofundou e ganhou volume.
Instigante, sem dúvida.
Pra mim, que gosto tanto de tipografia quanto de anatomia, foi um deleite! Outras fotos podem ser vistas nesse link e no Flickr de Andreas.
Agora, através do blog da Pulsar design, vi que provavelmente a simpática letra faz parte de um projeto maior do designer austríaco Andreas Scheiger, a apartir de sua compreensão do tipógrafo Frederic W. Goudy. No entanto, não consegui confirmar o parentesco da capa acima e dos trabalhos abaixo.
O trabalho de Andreas começou bidimensional e só depois se aprofundou e ganhou volume.
Instigante, sem dúvida.
Pra mim, que gosto tanto de tipografia quanto de anatomia, foi um deleite! Outras fotos podem ser vistas nesse link e no Flickr de Andreas.
11.3.11
Frases essenciais #8
Postado por
Cintia de Sá
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8.3.11
Aniversário, Carnaval e Rosa
Terça-feira de carnaval, dia internacional da mulher e aniversário oficial deste blog.
Algumas vezes me questiono se devo ou não continuar meus blogs, afinal, quase ninguém lê, menos ainda se comentam neles... para falar sozinho existem tantas opções, do espelho ao Twitter. Então porque me dar ao trabalho de escrever? A primeira resposta é que escrevo para organizar minhas ideias e referências. A segunda pergunta é: se posso organizar minhas ideias num diário, para que publicar na internet? E a nova resposta será: para que eu pense direitinho nas coisas, afinal, estarão lá para qualquer um ler. Assim, preciso ser responsável pelas abóboras que cozinho aqui... Mas acabei de reler o blog, dei uma olhada geral e me senti feliz pelas coisas que escrevi, acho que não me envergonham. Portanto, continuarei.
Como é dia internacional da mulher e carnaval ao mesmo tempo, presto minha pequena homenagem à carnavalesca campeã das passarelas cariocas: Rosa Magalhães, seis vezes campeã e três vezes vice-campeã no Sambódromo do Rio de Janeiro. Seu trabalho encanta o Brasil e o mundo. Em 2008 Rosa ganhou o Emmy de melhor figurino pela abertura dos jogos pan-americanos no Maracanã, que foi um espetáculo surpreendente e inesquecível, misturando tecnologia, coreografia e brasilidade sem cair no óbvio ou na breguice. Abaixo, algumas fotos para relembrar.
Ano passado na União da Ilha, toureiros da comissão de frente.
E seu reinado na Imperatriz Leopoldinense, conquistando com esta escola cinco campeonatos.
Este ano parece que ela não surpreendeu muito na Unidos de Vila Isabel, mas gostei bastante da rainha da bateria com crinas de cavalo ao invés das tradicionais plumas, para reforçar o tema sobre cabelos.
Para quem acredita que o ano só começa após o Carnaval: feliz ano novo!
Algumas vezes me questiono se devo ou não continuar meus blogs, afinal, quase ninguém lê, menos ainda se comentam neles... para falar sozinho existem tantas opções, do espelho ao Twitter. Então porque me dar ao trabalho de escrever? A primeira resposta é que escrevo para organizar minhas ideias e referências. A segunda pergunta é: se posso organizar minhas ideias num diário, para que publicar na internet? E a nova resposta será: para que eu pense direitinho nas coisas, afinal, estarão lá para qualquer um ler. Assim, preciso ser responsável pelas abóboras que cozinho aqui... Mas acabei de reler o blog, dei uma olhada geral e me senti feliz pelas coisas que escrevi, acho que não me envergonham. Portanto, continuarei.
Como é dia internacional da mulher e carnaval ao mesmo tempo, presto minha pequena homenagem à carnavalesca campeã das passarelas cariocas: Rosa Magalhães, seis vezes campeã e três vezes vice-campeã no Sambódromo do Rio de Janeiro. Seu trabalho encanta o Brasil e o mundo. Em 2008 Rosa ganhou o Emmy de melhor figurino pela abertura dos jogos pan-americanos no Maracanã, que foi um espetáculo surpreendente e inesquecível, misturando tecnologia, coreografia e brasilidade sem cair no óbvio ou na breguice. Abaixo, algumas fotos para relembrar.
Ano passado na União da Ilha, toureiros da comissão de frente.
E seu reinado na Imperatriz Leopoldinense, conquistando com esta escola cinco campeonatos.
1994 |
1997 |
2007 |
2008 |
Este ano parece que ela não surpreendeu muito na Unidos de Vila Isabel, mas gostei bastante da rainha da bateria com crinas de cavalo ao invés das tradicionais plumas, para reforçar o tema sobre cabelos.
Para quem acredita que o ano só começa após o Carnaval: feliz ano novo!
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