28.10.09

As 10 mais de 40 anos

Em 2005 a American Society of Magazine Editors (ASME) selecionou as 40 melhores capas dos 40 anos anteriores e começou a fazer premiações anuais. Entre as quarenta, escolhi minhas dez preferidas e repasso a história delas.


Além da foto de Annie Leibovitz ser belíssima, com uma carga simbólica forte, ela ainda carrega a sina de ter sido feita na manhã do dia em que Lennon foi assassinado. Uma despedida que o ídolo deixou com a também icônica Rolling Stones. A capa tem o silêncio das partidas.


A nudez de Demi Moore grávida foi um escândalo que impulsionou a carreira da atriz e trouxe outras grávidas nuas para as capas de revistas.


A Paixão de Muhammad Ali. O boxeador recusou-se ao alistamento militar em 1967 por questões religiosas, com isso ele perdeu o título mundial e ficou fora dos ringues por três anos. Em abril de 1968 a Esquire estampou em sua capa uma foto dele atingido por flexas, como São Sebastião, protetor dos desportistas, que foi morto por convicções religiosas.


Em 1976 esta capa abalou Nova Iorque com uma ilustração de Saul Steinbergs, mostrando como os moradores de Manhattan veem o mundo de forma limitada.


Quase duas semanas depois do ataque de 11 de setembro, The New Yorker publicou essa capa preta com a silhueta das torres gêmeas impressa também em preto, com um verniz localizado. Magistral.


A memorável capa da revista humorística National Lampoon, com uma chamada surreal: Se você não comprar essa revista, nós vamos matar esse cachorro.


Uma das fotos mais conhecidas e reproduzidas do mundo, a foto de Steve McCurry da refugiada afegã de doze anos. Um ícone na história do fotojornalismo.


Entre as 40 capas há uma edição especial da Life que cobre a chegada do homem na Lua, mas essas fotos do sueco Linnart Nilssons de 1965, mostrando o feto no útero, foi uma maravilha tecnológica tão surpreendente quanto a aventura da Apolo 11.


O fim da era Clinton na Casa Branca foi marcado por essa capa da Esquire de dezembro de 2000, que segundo os editores fazia alusão ao Memorial de Lincoln mas, para muitos, ficou clara a insinuação erótica ligada ao escândalo do presidente com a estagiária Monica Lewinsky.


Em 20 de novembro de 2000 a eleição presidencial nos EUA ainda não estava definida devido a recontagem dos votos, e a Newsweek publicou essa capa com um personagem que era metade George W. Bush e metade Al Gore.

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