18.3.09

Quem lê revistas?

Issues New Magazine Design #1
“I don’t read magazines. And neither, I suspect, do you. But I enjoy them, I celebrate them, I am even perhaps mentally addicted to them, to judge by the piles in my home and workplace. But read them? That would be a curious way to set about their pleasures.

All this is to say that magazines – at least ones that really celebrate the medium – are for looking at as much as they are for reading. We need a new word for what we do when we experience them.”
Jeremy Leslie e Lewis Blackwell

“Eu não leio revistas. E suponho que você também. Mas eu gosto delas, respeito elas, possivelmente sou viciado nelas, a julgar pelas pilhas que tenho em casa e no trabalho. Mas ler? Esse é um modo curioso de começar a falar de seus prazeres.

Tudo isso é para dizer que revistas – pelo menos aquelas que realmente respeitam a mídia – são para serem vistas, mais do que para serem lidas. Precisamos de uma palavra nova para aquilo que experimentamos ao folheá-las.” Tradução livre, caso alguém encontre algum erro, me avise, por favor.


Quando li esse texto, senti um imenso alívio pelas pilhas de revistas que eu comprava e não lia. Também tenho compulsão – bem controlada – por colecionar revistas e sempre quis trabalhar numa. Seguindo esse raciocínio, concluo que a revista é mais visual e sua melhor forma é com pouco texto e muita imagem.

No entanto, existem as revistas de opinião, com predominância textual, onde o visual requintado e material impresso sofisticado – característicos da mídia – confere status aos articulistas. Conheço bons exemplos dessas, mas também compro e não leio. Quem lê? O que lê?

De qualquer forma, a arte de fazer revistas parece uma técnica de encantamento dos leitores através das artes gráficas.

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Texto escrito com base no livro Issues New Magazine Design de Jeremy Leslie e Lewis Blackwell

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