14.9.09

sobre filmes e livros

Recentemente tive um reencontro com o filme Na Natureza Selvagem e decidi ler o livro que o inspirou. Publicado pela Companhia das Letras em 1998, o livro não tem uma capa atraente e contrasta com a bela fotografia de Eric Gautier, no filme de Sean Penn.

Outro livro que eu quis ler após o filme foi Clube da Luta, mas a capa também é desanimadora. Usa a imagem do filme, mas não passa a essência da história, apenas estampa os atores que chamam atenção. O triste é que há um conteúdo muito bom que poderia ser explorado ou cenas emblemáticas do filme que poderiam ser usadas. Perdeu-se uma boa oportunidade.

Como nada está perdido, Ensaio Sobre a Cegueira, publicado em 1995 já tinha uma bela capa, criada pelo mesmo capista de Na Natureza Selvagem, Hélio de Almeida. Quando o filme foi lançado vi que tinham substituído a capa original por uma nova, com cenas do filme. Achei um absurdo, já que a primeira funcionava muito bem. Mas logo mudei de opinião, pois a Companhia das Letras não havia modificado a capa. A editora imprimiu sobrecapas com três opções de cenas do filme. Então me apaixonei pela solução e quis logo comprar um exemplar com a cena das ruas desertas.

Gosto da dobradinha cinema e literatura, já li vários livros por causa de filmes. Acho que ler é uma experiência única e insubstituível.

Um comentário:

  1. agora me diz: como pode um livro como Clube da Luta está esgotado há anos aqui no Brasil, com tanta demanda e apelo por estar atrelado a um filme? parece que não gostam de ganhar dinheiro.

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